sábado, 24 de janeiro de 2009
Aqui ou acolá, tanto faz
domingo, 28 de dezembro de 2008
Ei moço, dá uma ajudinha aí!
Imaginei para onde desejavam ir,escutei rumores que moravam a algumas quadras dali(como assim, teriam teto, familia?).Um homem se aproximou e perguntou porque não iriam a pé.Nada responderam.Embora sem um tostão nos bolsos,esperei o pedido de moedas, a súplica pela volta.Isso não aconteceu, ao contrário do que pensei, saciaram minha curiosidade do conteúdo de suas mochilas.Eles eram engraxates, levavam consigo caixinhas de graxa.Ofereceram-se para dar um belo trato nos sapatos de alguns passageiros a espera de suas conduções e trabalharam.Não pediram, nem roubaram, trabalharam.Observei o esforço do bom serviço,as pequenas mãos persistentes no preto perfeito.Emocionei-me,não resisti, algumas gotas brotaram dos olhos.O atraso do carro que viria me buscar foi pertinente e dessa vez ,exclusivamente, um atraso me foi útil.Da próxima vez nada de medo,nada de rejeição ou sentar-se em outro banco.Oferecerei meus pés.Não tenhamos o mesmo comportamento das autoridades responsáveis pela nossa infância.Aquela minha atitude de receio é consequência do medo latente diante da violência.O trabalho infantil é mais uma mazela causada pelo esquecimento das nossas crianças, onde as oportunidades e direitos das quais elas precisam são negados.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Um pouco de humor alivia a tensão (Meu querido ônibus)
Se o ônibus for aquele de trajeto temido periferia-área nobre, hum... meu caro, só posso lhe desejar boa sorte.Esses geram dúvidas se mais confortável seria ir a pé mesmo.A trilha que embala a viagem é única, são os refrões repetitivos, versos românticos-melosos tocados nas rádios mais toscas.Engraçada também é a artimanha da famosa "traseira", há toda uma preparação, um processo de coragem e rapidez do praticante.Quando ela acontece é impossivel todos não se entreolharem surpresos deixando escapar fiapos de riso.Alguns ironizam:-ESQUECEU O TROCO!! Um dos meus braços já possui até músculo definido, pra você ver que sua academia pode se esconder dentro de um coletivo.É saúde também porque ali você transpira, os membros são exercitados, o corpo todo funciona, é o desafio de manter equilíbrio tanto físico como mental.
Nele testemunhamos a bondade do povo nos guiando quando muitas vezes só temos como ponto de referência o mercadinho do seu Valdir para descer, e vemos sua má educação quando os lugares aos velhinhos, gestantes e deficientes não lhe são cedidos por prioridade.Tem gente de todo jeito.É empresário cheio pose, estudante com suas mochilas gigantes, mas o proletariado é a grande massa.Não há quem nunca tenha provado o gostinho de se aconchegar nesse tranporte universalmente popular, quem nunca tenha levado aquele odor de axilas como lembrança para casa que não sai das tuas narinas.Apesar do aperto, ele é um verdadeiro laboratório humano.Conhecemos cada figura observando sensíveis atitudes.Se você nunca abriu melhor seus olhos para essa experiência, comece.Garanto que há um lado bom, ao menos engraçado, isso é certo.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Meu particular
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Não tô entendendo é nada!
Estática, inércia.Intima apenas do meu,poucos sentidos.Línguas emboladas sem conteúdo.As pessoas tagarelam demais,e nada fazem. Ouvi conversas vãs de uns falsos lordes se aproximando.Com seus suaves beijos ,seduzem facilmente.Onde estão os referenciais? Poucos heróis, muitos morreram desconsolados.Os mestres são demitidos por seus discursos libertários.Calem-se!Os negociantes gritam.As piadas contadas aos prantos de um desespero de quem auto se cega como refúgio da confusão.O riso entalado não sai.Um cansaço toma conta dum corpo magro e negro que apenas insiste na mera tentiva de uma tal felicidade comentada.Um longo intervalo se faz necessário.Pausa para uma reflexão sobre sérias decisões a beira dos 20 anos.Trovões vieram,a calmaria também, todas as estações,enfim, o tempo passou,nos engole.Olhando o branco misturado ao azul lá de cima, é possível ver sinais de mudança,de um supremo escondido por entre as nuvens olhando curioso cada passo e tombo dado.Testemunho dos ônibus as ruas tomadas por luzes, luzes artificiais que relembram vagamente o clarão que deveríamos reacender a cada dia.São verdadeiros espigões enfeitados transparecendo um espírito natalino de um vizinho que não fala com o outro.Talvez devaneios loucos,talvez palavras de uma sexta a noite não regada a uma gelada, num bar de parede ao som boêmio(e que bom som).Um ritual, uma celebração.Meu cachorro vira –lata sempre me recebe na calçada alegre e saltitante, também quisera eu ter suas preocupações.
sábado, 18 de outubro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Há Perfeição
BUSCADORA
Jogando palavras,as solto e elas voam